Cabo Verde registou um crescimento económico notável de 7,3% do PIB em 2024, impulsionado principalmente pelo turismo e por uma recuperação moderada da agricultura. Para 2025, o Banco Mundial prevê uma ligeira desaceleração para 5,9%, o que ainda representa um crescimento sólido e sustentável, reforçando a confiança na trajectória económica do país.
Principais indicadores positivos
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A inflação caiu para 1%, o nível mais baixo dos últimos anos.
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A balança corrente registou um excedente pela primeira vez desde 2020.
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A taxa de pobreza caiu para 14,4%, com previsões de descida para 11,2% até 2027.
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A gestão das finanças públicas está a melhorar e o rácio da dívida pública está a diminuir.
Esta combinação de estabilidade macroeconómica e progresso social cria condições favoráveis não apenas para o investimento, mas também para uma boa qualidade de vida – atraindo com razão um número crescente de interessados em investir ou residir em Cabo Verde, seja sazonal ou permanentemente.
Novos impulsos para investidores e residentes
Operadoras aéreas de baixo custo estão a entrar no mercado cabo-verdiano, aumentando a acessibilidade do país e impulsionando o turismo, os negócios e o setor imobiliário.
As reservas cambiais mantêm-se fortes, e a inflação deverá alinhar-se com os níveis da zona euro.
O relatório do Banco Mundial destaca ainda o potencial de crescimento de longo prazo através de uma maior participação económica das mulheres. A eliminação das barreiras de género poderia aumentar o PIB de Cabo Verde em até 12,2%.
O que não ignorar?
Apesar de um ambiente global dinâmico, Cabo Verde mantém uma trajetória de crescimento estável. Desafios como a dependência do turismo ou a elevada importação estão identificados e a ser trabalhados. Fatores políticos ou externos podem influenciar o ritmo das reformas, mas a economia mantém-se bem gerida e com capacidade de adaptação.
O ano de 2025 representa, assim, uma oportunidade para consolidar os sucessos dos últimos anos – com confiança, estabilidade e abertura a novas possibilidades.
Fonte:
World Bank